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sábado, 30 de julho de 2011

Matéria defendendo que gatos causam câncer às pessoas provoca indignação entre defensores


Uma matéria postada pelo Portal Universidade faz vergonha a essas instituições de ensino. Diz a manchete: “Cientistas afirmam que gatos podem causar câncer aos tutores.”
O leitor então é exposto a um monte de baboseiras sobre uma teoria descabida de um estudo em fase inicial que diz que os pequenos felinos passam um parasita às pessoas que pode causar câncer no cérebro. Ai que medo! Que oportunidade maravilhosa de chamar a atenção, o editor deve ter pensando, ao invés de priorizar informação robusta e comprovada ao público.
O paraíso em questão é o Toxoplasma gondii, que no caso da Inglaterra já se encontra no organismo de 34% dos britânicos. Agora, depois do alarde todo na manchete, vejam o que os dois últimos parágrafos dizem:
“Os estudos foram liderados por Frederic Thomas. O pesquisador afirma que os resultados não são suficientemente fortes para propor que o T. gondii aumenta os riscos de câncer no cérebro em humanos. O parasita já foi ligado a tumores em animais. Os pesquisadores reconhecem que pesquisas adicionais precisam ser feitas, antes de se afirmar que os gatos transmitem câncer aos humanos.”
Não é incrível isso? A própria matéria nega o que é dito na manchete, mas mesmo assim a pessoa que editou o texto resolveu seguir adiante com uma informação falsa e infelizmente a que fica na memória das pessoas já que muita gente somente lê a manchete. É de uma falta de ética e responsabilidade sem tamanho.
Eu consultei Karen Heath, da ONG Mama Cat Trust de Londres, já que a matéria se originou no Daily Mail, um jornal de imprensa marrom que os ingleses chamam de ‘imprensa tablóide’.
Disse Karen: “Essa história é do Daily Mail – o que mais podemos dizer? Mais uma história sem fundamento para espalhar medo. Toxoplasmose é extremamente rara e pode ser pega mais facilmente através da ingestão de carne. As pessoas que lavam suas mãos antes de comer jamais a pegariam.”
Pronto? Estamos claros? Agora vamos para as ruas resgatar algum gato que foi abandonado ou que sofreu maus-tratos por causa dessa estupidez.
Fonte: ANDA

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Leão Ariel será cremado e arrecadação será revertida a outros animais



O corpo do leão Ariel deve ser cremado. É o que afirmou a tutora do felino mais conhecido do Brasil, Raquel Borges. O animal, natural de Maringá (PR), sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu na tarde desta quarta-feira (27), em São Paulo. Ele fazia um tratamento para recuperar o movimento das patas traseiras, conforme publicado pela ANDA.
O corpo de Ariel está passando por uma necrópsia na Universidade de São Paulo (USP) e ainda não tem data para ser liberado. “Queremos saber exatamente qual foi a causa da morte dele, por isso o exame deve ser detalhado”, ressalta Raquel.
Assim que o corpo for liberado, Ariel deve ser cremado em São Paulo. “Vou colocar as cinzas dele em um bauzinho, em formato de cabeça de leão, e guardá-lo. Em breve queremos fazer um monumento em sua homenagem no futuro parque que queremos construir em Maringá”, fala Raquel.
Para bancar as despesas com o tratamento de Ariel, várias campanhas pela internet foram feitas para arrecadar doações. No Facebook, a fan page “Ajuda ao Leão Ariel” possui mais de 65 mil membros. Segundo Raquel, o dinheiro era enviado à conta correndo do Instituto Emanuel, criado para captar recursos.
De acordo com a tutora de Ariel, a conta do instituto possui cerca de R$ 18 mil atualmente. Ela pretende utilizar este dinheiro para ajudar outros animais, de qualquer parte do País, que precisam de tratamento e necessitam de recursos financeiros para bancar suas despesas.
“Acredito que Ariel tinha uma missão na Terra: chamar a atenção das pessoas para os cuidados com os animais. Essa seria uma bela forma de continuar o legado dele”, afirma Raquel.
Os dirigentes do Instituto Emanuel pretendem fazer, em breve, uma prestação de contas de todos os valores arrecadados com a campanha de Ariel e discriminar os gastos. “Assim que for realizada a cremação do corpo dele e nós retornarmos a Maringá, pretendemos fazer a divulgação dos gastos de forma pública, para que nossos amigos virtuais saibam que o dinheiro deles foi bem empregado”, diz.
Mudança de nome
O Instituto Emanuel pretende realizar uma assembleia em breve entre seus dirigentes para mudar o nome da organização. “Queremos que passe a se chamar Instituto Ariel. Seria uma bela homenagem”, diz.
Comoção
A morte do leão Ariel causou comoção nas redes sociais e foi destaque no noticiário nacional. Até as 22h, as palavras “leão ariel” estavam no trending topics (assuntos mais comentados) do Twitter brasileiro. Milhares de “amigos” do leão continuam deixando postagens de pêsames pela morte do felino no Facebook.
Fonte: O Diário

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Luto


Leão passa por tratamento nos últimos dias de vida
O leão tetraplégico Ariel, de 3 anos, que mobilizou uma corrente de solidariedade na internet, morreu na tarde desta quarta-feira (27). Ele sofria de uma doença degenerativa autoimune que não doi identificada e passava por acompanhamento médico em São Paulo. Segundo Raquel Ferreira Borges da Silva, sua proprietária, “foi feito tudo por ele”. Chorando, ela diz que “ele nunca mais vai sofrer”. “Fará muita falta, mas vai viver sempre em nossos corações.” O felino também sofreu uma crise convulsiva nesta terça e apresentou acumulo de líquido ao redor do pulmão. A plasmaférese, método terapêutico que permite separar elementos do sangue, como o plasma, que contém os anticorpos produzidos pelas doenças autoimunes, começou a ser ministrada por veterinários na semana passada. O material era proveniente de doações de sangue de leões do Parque Ecológico da Americana e do Zoológico de Piracicaba, ambos no interior de São Paulo. Desde a semana passada, o leão foi submetido a três sessões, o que o desgastou. Agora, o corpo do animal será levado para a Universidade de São Paulo (USP), onde passará por necrópsia. Depois, será levado para Maringá (PR), para ser enterrado. Ainda não há data para que isso aconteça.
Fonte: ANDA

terça-feira, 26 de julho de 2011

Gatinho com costela fraturada precisa de cuidados em SP



Resgatamos este lindo gatinho no bairro de Bonsucesso, em Guarulhos (SP). Tem entre 5 à 6 meses de idade, é lindo e carinhoso. Tem os olhos azuis e é estrábico (um charme), foi espancado e está com sequelas nas patinhas traseiras (anda rebolando) e uma costela fraturada.
Notamos que está com baixa visão. Precisa de atendimento veterinário e um lar que o ame, não podemos ficar com ele, não temos tempo e nem condições para cuidar, pois eu trabalho o dia todo.
Alguém poderia adotá-lo e cuidar dele? Não sei o que foi que se passou com ele e nem se está com dores… Peço por ele que alguém possa ficar com ele, é urgente!
Contato: (11) 8013-9698 / 6712-9259, com Julio ou Juliana.
Fonte: ANDA

Absurdo em Blumenau/SC


Está se recuperando a cadela que foi enterrada viva, segunda-feira, em Blumenau (SC). O animal foi enterrado por uma senhora de 68 anos. Ela teria se sentido incomodada com a cadela. A cadela foi enterrada segunda-feira (25) pela manhã. Ela foi resgatada por policiais militares depois de ficar cerca de 10 horas debaixo da terra. O animal estava fraco e com hipotermia. A cadela foi levada para receber atendimento veterinário. Depois de recuperada, ela ficará sob os cuidados da Associação de Proteção aos Animais de Blumenau (Aprablu). Casos de maus-tratos aos animais podem ser denunciados para a Polícia Militar, através do telefone 190.
Fonte: ANDA


Nota do blog: uma pessoa capaz de fazer uma coisa dessas merece o mesmo destino.

Ariel: Leão tetraplégico será submetido a novo tratamento


Leão será submetido a novo tratamento
O leão Ariel, de 3 anos de idade, que mobilizou uma corrente de solidariedade na internet, deverá ser submetido a um novo tratamento para combater a doença que o deixou tetraplégico no ano passado. Segundo a responsável pelo animal, Raquel Ferreira Borges da Silva, Ariel será submetido a uma técnica chamada plasmaférese, método terapêutico que permite separar elementos do sangue, como os anticorpos produzidos pelas doenças autoimunes. Uma empresa privada ofereceu o equipamento. Até esta segunda-feira (11), entretanto, ainda não havia previsão de quando começará o novo tratamento, que será acompanhado por um médico veterinário.
Ariel saiu de Maringá, no interior do Paraná, para São Paulo, no fim do mês passado em busca do tratamento e da descoberta da doença que o deixou tetraplégico. Segundo Raquel, o caso está sendo analisado, inclusive, por veterinários israelenses, que chegaram ao país apenas para examiná-lo.
Na manhã desta segunda-feira (25), a comunidade criada para ele no Facebook já contava com mais de 24 mil usuários. ” A comunidade é graças a uma pessoa que aprecia meu trabalho. Estão angariando recursos, materiais e até brinquedos. Os recursos são para mantê-lo: gastos com medicação, alimentação, materiais higiênicos, suplemento alimentar, transporte e custos aqui em São Paulo”, afirma Raquel, que se intitula “mãe” do animal.
Raquel é proprietária de um mantenedouro de animais em Maringá e tem licença do Ibama para cuidar de felinos em extinção, vítimas de maus-tratos e abandono. São 11 tigres e dois leões, incluindo Ariel. Os gastos em torno do bicho giram em R$ 600 por dia. “São 15 tipos de medicamentos de uso variado, 8 kg de carne por dia, 30 fraldas.”
História
“Ariel nasceu em junho de 2008 de cesariana, depois de dois filhotes que nasceram de parto normal morrerem. Apesar de problemas respiratórios, não teve sequelas. Ele andava e corria normal e dormia comigo até os 10 meses de idade, chupando meu dedo”, diz Raquel, que o inclui na família como seu “quarto filho”.
Ela conta que no aniversário dele, em 2010, uma brincadeira de pegar uma bexiga no ar provocou uma queda do animal. “A gente faz enriquecimento de ambiente para os tigres e leões, e fazemos caixas de papelão com carne dentro, bexigas com água e ar, para soltar em um recinto para eles brincarem. Ele nada e mergulha. Então, no aniversário dele, fizemos isso. Ao tentar pegar a bola de ar, ele caiu e já me olhou com jeito diferente. Entendi que tinha machucado.”
Raquel diz que a partir deste momento Ariel começou a mancar e apresentar dores. Exames e medicamentos foram realizados sem sucesso. ”Começamos a pesquisar profissionais especializados em animais selvagens e chegamos até uma equipe médica em São Paulo, onde foram realizados exames. Ele fez ressonância magnética. É primeira vez que isso ocorre no Brasil, graças a uma empresa estrangeira que fez uma adaptação para ele. O exame foi feito em Osasco.”
De acordo com a “mãe” de Ariel, o leão teve primeiro as duas patas traseiras paralisadas. Após uma cirurgia realizada em dezembro do ano passado, perdeu o movimento das quatro patas. A cirurgia foi realizada em Guarulhos, Grande São Paulo, segundo ela, depois que foi diagnosticado que ele tinha uma hérnia de disco. Há sete meses Ariel segue em tratamento no Paraná com fisioterapia, hidroterapia, acupuntura e laserterapia. Há três semanas está em São Paulo para tratamentos e exames.
Fonte: ANDA

Projeto "Animais precisam de ajuda"

Feira de Doação de Cães e Gatos:


http://www.facebook.com/event.php?eid=128222457262347

Gatos aguardam adoção em SP

Eles são de São Paulo/SP, contatos: anappsoares@gmail.com

Fofos demais







segunda-feira, 25 de julho de 2011

Poodle Manchinha, de Maringá, já anda e brinca; família nega que vá sacrificá-lo

A ANDA reproduziu na sexta-feira (22) uma matéria divulgada no site o Diário.com a sobre o poodle Manchinha, de oito anos, que se envolveu em uma briga com um pitbull e um rottweiler para defender a tutora e que, segundo a reportagem, poderia ser sacrificado já que havia chances de ficar paraplégico.
Esta informação era algo grave e absolutamente inaceitável. Os animais, assim como nós têm direito à vida e a paraplegia não é sinônimo de morte ou doença. Em contato hoje com Adriana Mara Bernardes Silva, uma das tutoras do Manchinha, a ANDA soube que a informação sobre a possibilidade de eutanasiar o cão por conta da paraplegia não procedia. Segundo ela informou,  a família inclusive havia pedido que o jornal  O Diáriofizesse uma nova matéria sobre o caso, que publicamos abaixo, e fez questão de contar toda a história para a ANDA.  Adriana Silva disse quenos  manterá informados sobre a recuperação do Manchinha. Ao final da matéria publicamos o relato da tutora.
Matéria
O poodle Manchinha, de oito anos, que se envolveu em uma briga com um pitbull e um rottweiler para defender a dona, já está andando e brincando com a família. Mesmo quando esteve à beira da morte, a família nunca pensou em sacrificá-lo, conforme informação divulgada na manhã deste domingo (24) por Adriana Mara Bernarde Silva, de 36 anos, nora da dona do poodle, Maria Helena da Silva, de 65.
já está andando e brincando com a família. Mesmo quando esteve à beira da morte, a família nunca pensou em sacrificá-lo, conforme havia sido divulgado pelo O Diário de  Maringá (PR). O caso foi esclarecido na manhã deste domingo (24) por Adriana Mara Bernarde Silva, de 36 anos, nora da tutora do poodle, Maria Helena da Silva, de 65.
Na tarde de sábado (23), Manchinha ficou feliz em ver a família. “Ele brincou, subiu no colo… Está lindo, latindo…”, diz Adriana, muito emocionada, em meio a lágrimas. “Mesmo se o Manchinha ficasse totalmente paralítico, nós não iríamos sacrificá-lo. Ele é como filho para nossa família. Eu tenho cinco filhos, e o Manchinha é o sexto”, relata.
De acordo com a Adriana, o estado de saúde Manchinha está evoluindo bem. “O pior já passou. Manchinha precisou fazer uma cirurgia de hérnia, passou mal durante o procedimento, mas já está bem. Ele está fazendo fisioterapia, andando no espaço em que pode andar na clínica, e a recuperação está muito além do esperado. Apesar de as feridas estarem grandes, imensas, estão sendo bem tratadas”, frisa Adriana. “O doutor Fernando, veterinário do Manchinha, disse em entrevista que já se passaram as 48 horas em que corria ele risco de morte. O médico usou os seguintes termos: Manchinha foi muito herói e guerreiro”.
Manchinha foi registrado no nome de Adriana, e era de um dos filhos dela, quando, há dois anos, passou a ser cuidado e considerado como filho por Maria Helena. “A minha sogra cuida do Manchinha como se ele fosse filho dela. Apesar de ter apenas 20% da visão, todos os dias, ela se levanta e vai preparar o franguinho desfiado dele com arroz, e a gente leva para o Manchinha”, explica Adriana.
O poodle foi removido pelos tutores da primeira clínica onde foi internado. Conforme Adriana, a remoção ocorreu por “falto de preparo da equipe da clínica”. Agora, o cão se recupera em outra clínica, com médicos melhores, diz Adriana.
Ainda segundo Adriana, após o ataque dos cães, Maria Helena, que foi salva por duas vizinhas e por Manchinha, apresentou piora no quadro de saúde.
Fonte:  O Diário
Relato da tutora Adriana : No sábado dia (16), minha sogra e também tia Dona Maria Helena, estava chegando em sua casa a 50 metros da minha, quando foi atacada pelos cães, que na ocasião estavam na rua. O portão da casa da vizinha estava aberto, minha sogra como não enxerga quase nada e, no escuro, não viu os animais. Manchinha já tinha entrado no quintal quando minha sogra ia fechar o portão e foi derrubada pela pitbull. Manchinha, tão pequeno e frágil num ato heróico e de AMOR entrou na frente e atacou o cão, nisso o rottwailer também deixou minha sogra e partiu para cima do nosso podlle. Nisso as vizinhas duas irmãs que estavam chegando levantaram minha sogra e a colocaram em seguranca. Enquanto minha sogra gritava para alguém salvar o Manchinha, as mesmas irmãs foram para cima dos cães com muita coragem e tentaram separar os animais e os cachorros só soltaram o Manchinha quando pensaram que ele já estava morto.No momento, meu esposo pegou o podlle e levou o mais rápido possível ao veterinário mais próximo. Não contente com o local, cuja estagiária tinha levantado a possibilidade de que teria que eutanasiar o Manchinha, eu o removi e o levei para outra clínica, no qual o Dr.Fernando, muito carinhoso e ótimo profissional me explicou o que ele tinha e o que teria que ser feito. Manchinhaestava com as plaquetas baixas, pois perdeu muito sangue,mas que suportaria a cirurgia que teria que ser feita, pois tanto trauma causou-lhe uma hérnia. Manchinha fez a cirurgia,a qual ocorreu dentro do esperado, houve sim a tensão das 48 horas que existe até para com uma pessoa quando se submete a tal cirurgia. Manchinha nunca precisou usar sonda para suas necessidades, não tem e não teve nenhum risco de ficar paraplégico ou algo assim, como foi divulgado pela reportagem de O Diário. Em momento algum foi cogitado pela família ou pela tutora dele há 2 anos, visto que ele foi um presente de meu marido a minha filha e a mim e ela está com 8 anos de idade, mas há dois anos está ajudando a vovó a ser feliz, pois é como filho para ela assim como para nós. Sofremos muito com toda a situação e ainda estamos sofrendo, porque tenho três filhos legítimos e dois de coracão, tão amados como os outros e o Manchinha é nosso sexto filho. Nunca pensamos em perder o Manchinha, o qual até oramos todos os dias para ele. Não medimos nem tempo nem esforcos, para salvar a vida dele. E mesmo que ele mexesse apenas os olhinhos mesmo assim seria nosso bebê e nunca faríamos um ato monstruoso de tirar a vida dele. Porque se não matamos um filho porque mataríamos ele que é como filho? Hoje dia 24, Manchinha está muito bem,ontem dia 23 ele andou no local apropriado da clínica e até subiu no meu colo,ele já está com aquela expressão na carinha de sorriso e de que está bem. O médico nos disse que ele além de herói é muito guerreiro e que nosso amor está fazendo ele se recuperar ainda mais rápido. Fiquei chocada quando a noticia foi publicada errada em O Diário, jornal local, afinal minha sogra nunca falou com eles, quem deu entrevista, quem procurou eles fui eu. Só comigo eles falaram. Enviarei sempre a ANDA notícias da melhora do Manchinha que tem nome e sobrenome: Manchinha Bernardes Gomes Silva. Assim que possível estarei postando fotos dele, a cada dia de sua melhora. Apesar de ter feridas imensas em seu corpinho,ele tá muito bem e é nossa felicidade, só temos que agradecer a Deus por ele estar vivo depois de tudo que ele passou. Obrigada desde já.

Regras para donos de gatos

1) O gato não pode ficar dentro de casa;
2) Ok, o gato pode ficar na casa, mas somente em alguns cômodos;
3) Ok, o gato pode ficar em todos os cômodos, mas deve ficar longe da mobília;
4) Ok, o gato pode ficar somente na mobília velha;
5) Está bem, o gato pode ficar em qualquer mobília, mas não pode dormir com as pessoas na cama;
6) Tá. O gato pode dormir na cama, mas não debaixo das cobertas ou sobre o travesseiro;
7) Ok, o gato pode dormir sob as cobertas ou sobre o travesseiro só se for convidado;
8) Bem, ok, o gato pode dormir sob as cobertas toda noite e sobre o travesseiro também;
9) As pessoas devem pedir permissão para dormir sob as cobertas com o gato;
10) Somente o gato pode dormir no travesseiro.

Conhece algum dono de gato que tenha perdido o controle?
(autor desconhecido)

Fonte: "Deixe um gato surpreender você", Yara Rocca, Instinto Editorial.


O gato e o rato

sábado, 23 de julho de 2011

Gato de 4 meses precisa de um novo lar, em SP


Este pequeno é o fofíssimo do Lorenzo, tem aproximadamente 4 meses, já está vermifugado, com 1 dose de vacina e esterilizado. É super bonzinho e carente, não gosta de ficar sozinho. Por favor, nos ajude a encontrar uma família cheia de amor para esse pequeno.
Contato: Shirley Mac (11) 9559-4739 – shymac.mac@terra.com.br / bcavellucci@yahoo.com


Fonte: ANDA

Peru proíbe o uso de animais selvagens nos circos


Animal Defenders International (ADI) é a organização de proteção animal que dirigiu a campanha para acabar com o sofrimento dos animais nos circos do Peru. A ADI está feliz em informar que depois de anos de trabalho político a proibição do uso de animais selvagens nos circos foi aprovada no Congresso Peruano e promulgada pelo presidente do Peru Alan García.
A diretora executiva da ADI, Jan Creamer declarou: “Este é um dia verdadeiramente histórico para os animais de circo. As investigações secretas, os documentos científicos elaborados sobre o tema, as evidências coletadas e o intenso trabalho, por meio de campanhas realizadas no Peru chegaram a esta maravilhosa conclusão”.
“Aplaudimos o Congresso Peruano por esta proibição, isto é um exemplo muito positivo para a proteção animal na América do Sul, esperamos que o resto do mundo siga este exemplo. Também parabenizamos os esforços de todas as organizações locais, que junto com a ADI, trabalharam sem descanso para garantir que o projeto de lei se convertesse em lei nacional.”
Esta iniciativa legislativa surgiu como resultado das provas obtidas pela ADI, por meio de uma série de investigações secretas nos circos peruanos e na América do Sul, que revelaram diversos casos de abusos, inclusive leões sendo açoitados, golpeados, sendo obrigados a atuarem no picadeiro
Outros dados coletados mostram um treinador manipulando os animais com extrema violência, e também os compartimentos minúsculos que estes animais viviam. Três leoas e um leão viviam na carreta de uma caminhão de aproximadamente 2,5 m x 2,5 m.

Também se encontrou um caso de três ursos pardos que eran mantidos em três compartimentos de um caminhão e cada um media 2,5m x 3m aproximadamente, o único exercício que faziam era caminhar para o picadeiro. Os mesmos ursos também foram vistos em um circo na Bolívia.
A proibição do uso de animais em circo foi inicialmente apresentada como um projeto de lei independente, iniciativa dos congresistas Alejandro Rebaza e José Urquizo.  O projeto foi aprovado na Comissão Agrária e na Comissão de Povos Andinos, mas não foi aprovado no Plenário. Então a Comissão Agrária optou em incluir esta proibição como uma disposição final na Lei de Floresta e Fauna Silvestre.
A primeira disposição final diz: “É proibido a exibição e emprego de espécimes da fauna silvestre, nativa e exótica, em espetáculos circenses intinerantes”. Este texto foi promulgado pelo presidente peruano Alan García em 21 de julho de 2011.
Jan Creamer complementa: “A ADI seguirá trabalhando com o Governo Peruano na elaboração da regulamentação para a aplicação da lei”.
O congressista Urquizo diz: “Convido a todos o parlamentares de todos os países da América e do mundo para seguir o exemplo de Peru e aprovar as proibições de animais em circo, acabando com o sofrimento animal nos circos no mundo todo. Isso fará com que nos tornemos uma sociedade mais moderna e civilizada.”
Peru se torna o segundo país da América do Sul que proíbe o uso de animais nos circos, o primeiro foi a Bolívia.
Peru se une a Áustria, Costa Rica, Suécia, Finlândia, Singapura e Dinamarca na proibição do uso de animais selvagens e de certas espécies nos circos. A Bolívia é o único país do mundo que proíbe a exibição de todos os animais nos circos. É esperado que o mesmo aconteça no Brasil, pois a Câmara dos Deputados deberá votar no início do próximo semestre a lei que proíbe o uso de todos os animais em Circo no Brasil.
Fonte: ANDA

Gracinha de vídeo

Contato de uma bebê com um gato

Agradecimentos: Alessandra Cordeiro.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Tutora diz que irá sacrificar seu cão se ele ficar paralítico


O animal sofreu ferimentos graves e corre o risco de ficar sem o movimento das patas.
Além de escoriações, o cachorro teve danos nos órgãos internos e lesões na coluna vertebral. Na tarde desta terça-feira (19) ele passou por uma cirurgia na região intestinal. “Felizmente essa operação deu certo”, conta Naiara Silva, neta da senhora tutora do animal, Marial Helena da Silva.
A situação mais delicada está na região da coluna vertebral do poodle. “Ele sofreu danos sérios, tanto que não consegue mover as patas traseiras e quase não tem respostas nas patas dianteiras”, relata Naiara.
A tutora, no entanto, pensa em sacrificar o animal, caso ele fique paralítico:  “ele está totalmente dependente, até para fazer suas necessidades necessita de uma sonda. Seria muito triste para ele ficar paraplégico. Acho que seria a opção mais bondosa”, afirmou a tutora.
O cão arriscou a própria vida para salvar a tutora, num ato de amor e coragem, mas isso não foi suficiente para que ele não fosse alvo do preconceito e da rejeição.
Para tentar reverter a situação, o animal passará por outra cirurgia na tarde desta quarta-feira (20). “Nossa esperança é que o procedimento ajude ele a recuperar a sensibilidade e volte a andar”, diz Naiara.
Heroísmo canino
Machinha tem oito anos e defendeu a tutora, Maria Helena, de dois cachorros que chegaram a derrubá-la no chão. A situação aconteceu enquanto eles passeavam, no fim da tarde de domingo (17), na Rua Venezuela, no Jardim Alvorada.


Fonte: ANDA

Nota do blog: Pergunta à tutora: se fosse uma pessoa que a tivesse salvo e estivesse paralítica, esta pessoa também seria sacrificada?
Deve-se "matar" um animal porque ficou paralítico, ao invés de ter compaixão e ajudá-lo quando mais precisa?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Animais alertam tutores sobre chegada de tornado no Alabama


 Gene Moore com o cão Shadow
Carolyn Moore atribui o salvamento de sua própria vida, durante o tornado que passou pelo Alabama em 27 de abril, ao poodle Shadow, ainda que ele estivesse a milhas de distância dela.
O marido de Carolyn, Gene Morre, contou que estava dormindo em casa quando Shadow começou a latir e a pular em cima dele, comportamento que o cachorro nunca havia tido antes. Moore ligou a televisão e viu que um tornado estava se aproximando da região. Ele ligou para Carolyn para avisá-la que fechasse a loja de pneus do casal. O comércio foi atingido 15 minutos depois que ela e outros dois funcionários deixaram o local.
“Um cachorro pode prever coisas”, disse Gene Moore.
Histórias de cachorros e outros animais que, aparentemente, sentem a aproximação de uma tempestade não são novidade para os veterinários e tutores. Embora seja difícil encontrar estudos sobre a capacidade de previsão dos animais, especialistas atribuem tal habilidade porque eles têm a sensibilidade mais apurada ou porque simplesmente prestam mais atenção a sinais de alerta.

Erin Jones, que mora em Tuscaloosa, próximo de onde o tornado passou, disse que a família dela tem dois cachorros e muitos gatos. “Todos nos alertaram que o tornado estava vindo”, escreveu ela em um e-mail. “Todos ficaram em alerta, os gatos mais velhos agruparam os gatos mais novos em um pequeno cômodo enquanto os cachorros latiam, rosnavam e se protegeram nos fundos da casa.”
Kelly Sumerel, que mora em uma comunidade de Danville, disse acreditar que a cachorra Lady Bugs sentiu que algo estava errado no dia 27 de abril. “Foi a coisa mais estranha que eu já vi, porque ela estava totalmente atormentada com algo. Ela não conseguia ficar quieta e gania sem parar, quando normalmente ela é muito silenciosa”, disse Kelly.
Autopreservação
Muitos veterinários de Birmingham dizem que de fato os animais, particularmente os cachorros, os que vivem em fazendas ou naturalmente conseguem sentir a aproximação de tempestades antes dos humanos.
“Eles têm um senso de preservação muito forte e estão muito mais em sintonia com a Mãe Natureza”, disse o veterinário Larry Chasteen.
Na clínica de Chasteen há um beagle que começa a uivar 20, 25 minutos antes que os funcionários possam ouvir o temporal. “Nós sabemos quando uma tempestade está para chegar”, disse.
Katie Stubblefield, reabilitadora de animais à vida natural do Alabama Wildlife Center, diz que antes de uma chuva forte os funcionários percebem que os pássaros param de ir aos alimentadores, os filhotes param de pedir por comida e que os adultos se sentam nas árvores ou perto delas e esperam. “Os animais adultos se curvam para baixo e aguardam”, explicou Katie.
Pesquisadores do Laboratório de Mote Marine, em Sarasota, na Flórida, notam pelos equipamentos de monitoramento que, quando um temporal se aproxima da costa, os tubarões deixam as baías e transferem-se para águas mais profundas.
Como os animais fazem isso?
De acordo com o veterinário Jerome B. Williams, cachorros têm sido reconhecidos por esta capacidade, particularmente por causa do faro apurado. Entretanto, ele não sabe afirmar se os cães detectam a mudança da pressão. “Mas eles podem sentir que algo está vindo”, disse.
Por enquanto, Williams e outros especialistas em animais dizem que essas hipóteses são apenas especulações porque eles não têm conhecimento de nenhuma pesquisa científica sobre sistema de alerta precoce dos animais.
Larry Myers, professor de Anatomia, Fisiologia e Farmacologia da Universidade de Auburn, afirma que mesmo não existindo evidências científicas, é possível dizer que alguns animais tenham sensibilidade mais aguçada que os humanos e sejam capazes de prever a chegada de tornados e temporais mais severos. “Mais eu não gostaria de depender de um cão como sistema de alerta. Prefiro acreditar nos radares e nos meteorologistas”, disse Myers.
As habilidades dos animais para captar sons, vibrações e cheiros estão entre os motivos pelos quais os cães, por exemplo, pressentem a aproximação de uma tempestade antes que os humanos, completou Myers.
Cachorros conseguem definitivamente ouvir sons mais agudos e mais baixos melhor que os humanos. Elefantes também ouvem sons baixos e agudos, o que poderia explicar porque algumas pessoas que estavam na área do Oceano Índico quando um terremoto e um tsunami passaram pelo local em 2004 relataram que viram elefantes fugindo da zona costeira antes que o acidente acontecesse.
Também é possível, acredita Myers, que animais de quatro patas sejam mais sensíveis às vibrações, porque eles são mais baixos e mais ligado à terra que os humanos.
O olfato apurado poderia ter a ver também. Os animais captariam o cheiro que os fungos exalam ao crescerem rapidamente quando a umidade aumenta. Simplesmente pode ser que alguns animais prestem mais atenção ao que ocorre ao redor deles por necessidade. “Eles precisam estar atentos, senão morrem.”
Animais ansiosos
Veterinários dizem que cães têm tanto medo de tempestades que precisam ser medicados para se acalmarem. “Nesta época do ano temos prescrito muitos calmantes”, disse o veterinário Andy Sokol.
Cães não nascem com ansiedade a tempestades, disse Sokol. É algo que é desenvolvido ao longo do tempo. “Os filhotes normalmente são muito excitados para prestar atenção no que está acontecendo ao seu redor. À medida que envelhecem, eles ficam mais suscetíveis ou sensíveis às coisas em volta.”
Patricia Daniels, que vive perto de Birmingham, diz que o cão Taz salvou sua vida no ano de 1998, quando um tornado destruiu sua casa. Patricia contou que viu o alerta de tornado naquele dia; chegou em casa e não ouviu nenhuma sirene. O sinal foi Taz, que começou a latir. “Levantei, fui para a porta da frente e ouvi um barulho alto. Parecia um trem”, disse ela. Patricia correu para o banheiro. “Se não fosse pelos latidos de Taz, eu nunca teria me levantado.”
Carolyn Moore não sabe porque Shadow alertou o marido sobre a tempestade que se aproximava, mas o gesto do cão fez a diferença. “Se eu não tivesse morrido, teria ficado gravemente ferida”, falou.


Fonte: ANDA

Ator de filmes pornográficos é condenado por 22 crimes de crueldade contra animais


Raul Armenteros, um ator de filmes adultos, e outro homem foram incriminados por 22 crimes de crueldade contra os animais depois que a polícia descobriu uma coleção de animais – incluindo galos, galinhas d’angola, pombas, cabras e patos, conforme informou a PETA.
Os animais estavam trancados do lado de trás de uma van, sob o ardente calor de Miami, nos EUA. Comprovadamente, as cabras estavam amarradas dentro de sacos plásticos e uma já estava morta quando a polícia chegou.
Não está claro o que Armenteros pretendia fazer com os animais. O que está claro, entretanto, é que ele nunca deveria ter deixado os animais sofrerem dentro de um veículo, como alegou. Em um dia ameno, a temperatura dentro de um carro estacionado na sombra pode chegar a 100, 120 graus em poucos minutos. Animais deixados nessas condições sofrem e morrem de insolação em 15 minutos.
Caso você veja um animal dentro de um carro, exposto ao calor, chame a polícia imediatamente. Se o animal estiver em perigo, liberte-o e espere pelas autoridades.
Fonte: ANDA

Leão Ariel é tratado com acupuntura para tratar as pernas



Ariel possui uma rara doença degenerativa autoimune que causou a paralisia de suas patas um ano atrás.
O animal passa pelo tratamento na casa da médica veterinária Livia Pereira Teixeira, que transformou o local em um hospital. Lá, Ariel é submetido à acupuntura. Em entrevista à TV Reuters, a veterinária diz que o leão está respondendo bem.
Na última quarta-feira (20), Ariel foi submetido a uma espécie de hemodiálise inédita, chamada plasmaferese, que consiste em retirar o plasma, filtrar as células de defesa e depois substituir pelo plasma de sangue doado.
Para o procedimento, foram recolhecidos dois litros de sangue de três grandes felinos do interior de São Paulo.
Profissionais ouvidos pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária disseram saber do uso da técnica em cães e bois, mas não em leões.
A “tutora” do animal, Raquel Borges, que vive em Maringá (PR), iniciou uma campanha em redes sociais para arrecadar fundos. Os gastos com o tratamento de Ariel, afirma a agência de notícias Reuters, é de R$ 11 mil por mês.
Aproximadamente 60 mil pessoas clicaram no botão “like” do Facebook e várias outras já fizeram donativos em contas bancárias em favor da dona do leão, que mantém uma fundação de auxílio a animais abandonados.
Fonte: ANDA

terça-feira, 19 de julho de 2011

Companhia aérea proíbe animais de "focinho curto" de viajarem de avião



Os cães de raças braquicefálicas (ou seja, que têm a cabeça curta) como pugs, buldogues, pequineses e também gatos persas, estão proibidos de voar pela companhia aérea Cathay Pacific. As informações são da CNN. Em um comunicado, a empresa disse que a decisão deve-se ao "impacto negativo na saúde do animal". Há relatos de que tais animais corram o risco de agravar os problemas respiratórios devido ao estresse causado pelo vôo, onde eles podem sofrer os chamados "ataques de calor". Esta não é a primeira companhia aérea que proíbe o embarque de animais dessa raça. A Singapore Airlines e outras empresas americanas já seguiram o mesmo caminho. Alguma ainda permitem que o animal seja transportado junto aos passageiros, em vez de ser despachado junto com as malas. A nova proibição vem logo depois da divulgação de um relatório pelo Departamento de Transporte americano, feito entre 2005 e 2010, que informa que metade dos cães que morrem durante os voos é dessa raça. Cães braquicefálicos correm mais risco de terem problemas respiratórios durante um voo porque sua respiração é mais restrita que as demais raças. No ar, a respiração desses cães fica mais pesada e pode levar à morte. Segundo uma ONG de proteção aos direitos dos animais, a SPCA Hong Kong, a proibição é um exagero. "Nós entendemos que devem existir pesquisas e estatísticas para determinadas raças de cães que são mais problemáticos se despachados nos voos, mas há casos em que levar o animal é inevitável, por exemplo quando os donos se mudam de país", disse Rebecca Ngan, porta-voz da ONG. Segundo ela, a norma preocupa pois pode ajudar a aumentar o número de cães abandonados pelos donos, já que nem todos poderão ser mais levados nas viagens. Companhias como a Dragonair e a British Airways estão entre as empresas aéreas que permitem que os animais sejam transportados como carga, mas esses dias, segundo a reportagem da CNN, podem estar contados.

Defensores enfrentam desafios para salvar animais dos maus-tratos, na China


Na foto, caminhão transporta cães que serão mortos para o consumo humano.

Em uma cultura em que os cachorros são vistos de forma contraditória, ativistas de proteção animal recentemente resgataram mais de 500 cães que seriam mortos e iniciaram uma disputa no país, segundo informou o jornal China Dialogue. O incidente do dia 15 de abril, quando um grupo de defensores dos animais parou um caminhão lotado de cachorros e evitou que eles fossem assassinados– expôs a falta de legislação na China sobre o consumo de carne de cachorro, trazendo uma discussão a público. Voluntários usaram o Twitter para reunir 300 pessoas. No dia do resgate, eles esperaram no posto de pedágio de uma estrada e pararam o caminhão que transportava 520 cachorros. Tanto os ativistas como o motorista chamaram a polícia ao mesmo tempo. Depois de esperarem por 15 horas, os ativistas perceberam que não seriam presos e conseguiram recolher a quantia de US$ 17 mil para comprar os animais. “Ao salvar mais de 500 cães, esperamos despertar a consciência de cinco milhões de pessoas”, disse uma das voluntárias, a apresentadora de televisão conhecida pelo apelido de Dabaoma. Durante o programa, ela embargou a voz ao descrever a situação em que os cachorros estavam. O vídeo feito no momento do resgate mostra o caminhão abarrotado de cachorros, que estavam desidratados e com dificuldades para respirar. Filhotes nascidos durante a longa viagem foram esmagados com os pés. Exames feitos depois comprovaram que muitos estavam gravamente doentes. Alguns, inclusive, morreram ali mesmo. O motorista do caminhão estava presente no programa de Dabaoma, quando o vídeo foi exibido, e foi duramente criticado pela apresentadora. “Eles pensam que cachorros são mais importantes que pessoas”, disse o motorista. Com 31 anos e oriundo de uma família pobre, ele começou a trabalhar com tranporte de cachorros em 2006. O motorista reclamou que, com o resgate, deixou de ganhar cerca de US$ 3 mil – o equivalente a um ano de mensalidade escolar de duas crianças. Desde então, ninguém mais lhe deixa transportar animais. O homem considera ainda que seus direitos foram desrespeitados, porque seus dados pessoas foram divulgados e ele foi perseguido e ameaçado. “O motorista queria US$ 20 mil, mas não tínhamos tudo isso”, disse Wang Yunjie, da Sociedade de Caridade Animal. “Queríamos que ele sofresse um pouco e se déssemos toda a quantia, estaríamos o encorajando a continuar transportando cães.” Yunjie contou ainda que os cachorros haviam sido maltratados. A China não tem leis que proíbam maus-tratos a animais. No começo do ano, um projeto de lei foi redigido e colocado em consulta pública, mas nenhuma legislação entrou em vigência ainda. Alguns chineses pensam que manter um cachorro é um estilo de vida de ricos. Um internauta escreveu: “Os que defendem animais são as esposas ricas da cidade que não entendem nada das dificuldades da vida rural.” Outro disse: “Todo esse dinheiro para comprar os cães, quanto será que custará cuidar deles. Não seria melhor usar o dinheiro para ajudar os pobres?” A opinião sobre os cachorros na China é contraditória. Amantes de animais os veem como companheiros leais. Por outras pessoas, são vistos com desprezo. Nas aldeias chinesas, principalmente as do nordeste do país, os cachorros geralmente são tratados com crueldade, sendo consumidos em festivais, casamentos e funerais. Quando o caminhão foi interceptado, o motorista estava levando os cães para essa região. Fan Xiantao dirige uma fábrica de carne de cachorro. A família dele está neste ramo desde que a dinastia Han (de 206 a.C. até 220 d.C), ou seja, há 77 gerações. Fan alega que a carne de cachorro tem uma história dentro da cultura chinesa e, durante sua participação no programa de TV de Dabaoma, ele explicou que “mais de cem mil cachorros são mortos todos os anos e 500 toneladas de carne são produzidas e vendidas para Rússia, Japão, Coreia e Cingapura.” Na região onde está localizada a fábrica de Fan, os produtos feitos com carne de cachorro são considerados patrimônio imaterial. Cerca de cem mil pessoas estão envolvidas no comércio de cachorros, que movimenta anualmente US$ 155 milhões. Fan classifca os cães em policiais, para consumo e para “estimação”, e não vê motivos para que hajam conflitos com os amantes de animais. “Eles mantêm os animais de “estimação” deles e eu faço minha carne.” Sapatos foram lançados pela plateia quando uma pessoa aceitou que Fan lhe desse como presente um produto feito com carne de cachorro. Também houve críticas sobre a ação dos ativistas. Bloquear o caminho em uma estrada é algo perigoso. Yan Yan, um advogado, disse que a proteção aos animais não deve significar colocar em risco a segurança pública ou das pessoas. Muitos opositores do método utilizado pelo grupo consideraram a ação radical. Entretanto, o escritor Chen Lan acredita que os voluntários não quebraram lei nenhuma e anda impediram que os cachorros fossem parar nas mesas de jantar. No dia 15 de junho, um grupo de trabalho criado pela Sociedade de Caridade Animal, publicou os seguintes dados coletados por meio de pesquisa: os certificados de quarentena dos cachorros, que indicam o anmial como sendo para abate, foram emitidos de forma ilegal. O Hospital Veterinário de Pequim pesquisou 40 animais e constatou que nenhum deles havia sido imunizado contra a raiva. Outras investigações descobriram que Hu Genjun, nomeado para administrar as imunizações e a emissão dos certificados, não era legalmente qualificado para tal. Durante coletiva de imprensa dois meses depois que o caminhão foi interceptado, o foco da discussão não era mais os animais e sim a qualidade da comida oferecida. O grupo de trabalho divulgou também que uma empresa que fabrica vacinas disse que não é adequado utilizá-las em cães que serão abatidos. Mas a regulamentação determina que cachorros não imunizados não podem ser comercializados. As informações revelam a zona cinzenta que é a cadeia de fornecimento de carne de cachorro. Consumir esse tipo de alimento não é ilegal na China, mas não há padrões de saúde que regulamentem a prática, ou seja, para animais que não vêm de fazendas não existem garantias. Os amantes dos animais observaram que não há registros legais de como os cães são adquiridos, não estando claro de onde eles vêm. Alguns são de raça, alguns provavelmente foram roubados. Roubo de cachorros é comum na China. Em novembro do ano passado, o jornal Yangtze Evening Times revelou que há um comércio de cães roubados. Um dos envolvidos na prática contou para um repórter disfarçado que ele havia perdido a conta de quantos cachorros já havia vendido, mas que 99% deles foram envenenados e roubados. A matéria também diz que o controle da carne de cachorro não está sob a jurisdição das autoridades de saúde e supervisão. O grupo está atualmente denunciando imunizações e certificações ilegais para as autoridades – incluindo o Ministério Chinês da Agricultura, o Ministério da Saúde, a Administração Geral da Qualidade de Supervisão e Quarentena e a Administração Estatal de Indústria e Comércio.
Fonte: ANDA