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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Como se livrar do odor de urina

Pessoal, acabo de ver essa matéria a respeito de como se livrar daquele odor desagradável de urina que fica na casa de quem tem gatos. É muito interessante, tem dicas para você descobrir os possíveis motivos pelos quais os animais podem estar urinando fora da caixa de areia e ainda há uma receita caseira de um produto para ajudar a eliminar o cheiro. Confiram!


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Notícia em defesa dos animais: CRN-5 apoia parecer "absolvendo" dieta vegetariana




Para as pessoas que defendem o direito à vida, inerente a todas às espécies animais, eis uma notícia de interesse: o Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região (Mato Grosso e São Paulo) emitiu um parecer absolvendo a dieta vegetariana, ou seja, admitindo a sua viabilidade enquanto opção alimentar. Totalmente apoiado pelo Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª região (Bahia e Sergipe), o parecer defende que a natureza biológica do ser humano lhe possibilita escolher aquilo que deseja comer, o que inclui o vegetarianismo como opção. 
Segundo o parecer do CRN-3 apoiado pelo CRN-5, o vegetarianismo pode ser adotado em qualquer idade, desde que atenda às necessidades nutricionais individuais, tais como manter os índices adequados de cálcio, ferro, zinco, ômega 3, proteína e vitamina B12 no organismo. Ao nutricionista cabe não só respeitar a escolha do seu cliente/paciente, como também orientar o planejamento alimentar, considerando as necessidades e preferências pessoais quanto ao tipo de dieta. "O papel do nutricionista é orientar e não julgar a opção do indivíduo. Este profissional não deve, de modo algum, desencorajar seu paciente em relação a optar pelo vegetarianismo", declara o nutricionista de Aracaju, conselheiro do CRN-5, Gilcélio Almeida, que é vegetariano.
Um erro recorrente nas dietas vegetarianas sem orientação adequada é o consumo elevado de fibras nutricionais, que pode comprometer a absorção de diversos nutrientes, principalmente o ferro. "Por esse motivo é importante procurar um nutricionista para fazer o ajuste adequado", destaca Gilcélio. O nutricionista é o profissional que conhece os nutrientes e as suas fontes. Sua competência o permite avaliar o estado nutricional de cada indivíduo e assim elaborar a conduta mais adequada para atender suas necessidades dentro dos princípios vegetarianos. "Uma dieta vegetariana bem orientada fornece nutrientes em quantidade suficiente para manutenção da saúde e sem os danos das gorduras saturadas presentes nos tecidos animais", completa.

Não ao preconceito

Segundo o nutricionista de São Paulo, George Guimarães, especializado em dietas vegetarianas e historicamente perseguido pelos colegas de classe, cabem às faculdades de nutrição romper com certos dogmas e paradigmas enraizados na estrutura de ensino para, no mínimo, não formar profissionais desqualificados e preconceituosos. "Como a nutrição no passado, a medicina também precisa ser reciclada nesse aspecto, pois a grande maioria dos médicos (salvo raras exceções) faz um verdadeiro terrorismo psicológico em pacientes que manifestam a sua condição vegetariana. A adoção mal planejada de qualquer dieta é que deve ser atacada, independente se é vegetariana ou não", declara George.

Para a nutricionista baiana Mônica de Menezes , os vegetarianos têm diversas razões científicas, ambientais, religiosas, filosóficas e éticas para justificar suas escolhas alimentares. "O que importa é que esta escolha seja bem planejada e orientada, com o intuito de garantir a adequação nutricional e a saúde do indivíduo", declara.

Diferenciações - As pessoas confundem o ovolactovegetarianismo, o vegetarianismo estrito e o veganismo. Para Mônica de Menezes, a diferenciação entre os termos é importante. "O vegetarianismo refere-se ao termo mais genérico. Dentro desta linha, temos as diversas variações", diz.
O ovolactovegetariano é o indivíduo que não consome carnes de qualquer forma, mas consome leites, derivados e ovos. O estrito não aceita nem mesmo estes alimentos. Já o vegano não consome qualquer alimento de origem animal, inclusive mel, além de não usar qualquer produto, que esteja envolvido com a exploração e sofrimento animal, no seu vestuário, trabalho, entretenimento. Opõe-se, inclusive, ao uso de animais em rituais religiosos.
Deficiência de ferro - Em cada 100 indivíduos com deficiência de ferro ou em condição anêmica, se apenas um for vegetariano, muito provavelmente será justamente ele o alvo de uma "condenação óbvia" por sua escolha alimentar. "E em relação aos outros 99 indivíduos que comem carne e estão anêmicos, qual o juízo atribuído a eles? Cerca de 1/3 da população mundial sofre de deficiência de ferro, mas a maioria das pessoas que apresentam o problema comem carne", declara Gilcélio.

O ferro é apenas um exemplo, mas há outros dogmas alimentares relacionados ao consumo ou ao não consumo de carne ou derivados de produtos de origem animal. "Feijões, ervilha, lentilha e grão de bico são exemplos de fontes de ferro de origem vegetal que podem substituir a carne tanto para absorção de ferro quanto de aminoácidos essenciais", relata Mônica, que também é vegetariana.


Segundo ela, "outra importante fonte de ferro para os vegetarianos são as folhas de cor escura, como couve e brócolis. A absorção deste mineral pelo organismo é otimizada quando seu consumo é associado a fontes de vitamina C (acerola, laranja, caju, mamão etc.)", destaca. Pesquisas mostram que o intestino do indivíduo vegetariano adapta-se e absorve de forma mais eficiente o ferro e a proteína de origem vegetal. Além da deficiência do ferro, as dietas vegetarianas podem apresentar menor ingestão de vitamina B12, vitamina D, cálcio, iodo e zinco, o que pode causar efeitos negativos sobre o organismo.

Outros nutrientes - O vegano e o vegetariano estrito devem estar atentos para a ingestão da vitamina B12, pois ela só está presente em alimentos de origem animal. A forma segura de consumo deste nutriente se dá através do uso de suplementação de origem bacteriana, já que os vegetarianos não admitem que seja extraída de animais. "As bactérias do intestino grosso humano produzem B12, no entanto, o local de absorção da vitamina é no final do intestino delgado, o que significa que ela é produzida num ponto posterior ao local em que é absorvida", explica Mônica.

A vitamina D pode ser produzida no próprio organismo, através do contato da pele com os raios solares ou do consumo de cereais e leite de soja fortificado. Já o cálcio, obtido mais frequentemente através do leite e derivados, pode ser obtido também pela ingestão de folhas verdes e leguminosas. O selênio pode ser absorvido por meio do consumo de uma castanha do brasil por dia. "Grãos integrais também contém selênio, porém em menor quantidade", pontua a nutricionista.

Os vegetarianos geralmente ingerem menor quantidade de zinco que os indivíduos que comem carne e vegetais (onívoros), mas na dieta vegetariana orientada por um nutricionista deve conter quantidades suficientes de zinco obtidas a partir de cereais integrais e feijões. O iodo, por sua vez, deve ser ingerido através da soja, batata-doce, agrião, alcachofra, alface, alho, cebola, cenoura, ervilha, aspargo, rabanete e algas.

Fonte: CRN5

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Cadela com gravidez psicológica adota três filhotes de gato no DF


Uma cadela do Distrito Federal adotou e tem amamentado três filhotes de gatos há cerca de um mês. O tutor da cadela, Fernando Gomes Fernandes, encontrou os gatinhos recém-nascidos abandonados no prédio onde mora, no Sudoeste. Apesar de ter três cachorros, ele decidiu levá-los para casa.
Os tutores se surpreenderam com o apego que Pink, a cadela de 10 anos, teve pelos filhotes de gato. Ela nunca teve cria, mas amamentou os gatinhos como se fossem dela. O tutor diz que a cachorra teve uma gravidez “psicológica” para adotar os gatos.
De acordo com a veterinária Simone Bandeira, o animal consegue produzir leite se tem vontade de amamentar e de cuidar da prole. Segundo ela, o leite é produzido “instintivamente”.
Imagens feitas por um celular registraram a relação de afetividade desenvolvida entre a cadela e a ninhada durante a amamentação. Agora, com os gatinhos já maiores, tem sido mais difícil para Pink amamentá-los.
O tutor está dando leite na seringa para os gatinhos e pensa em doá-los por falta de espaço na casa. Fernandes disse que vai comprar bichos de pelúcia para que Pink não sinta falta dos gatinhos.



Fonte: ANDA

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Retorno às atividades


Prezados leitores,

Depois de um longo período sem postagens, estamos de volta à atividade deste blog que visa a defesa e proteção de todos os animais. E voltamos com uma causa nobre e justa. Trata-se do Natal Animal, que é um projeto que auxilia diversos animais necessitados arrecadando uma espécie de "sacolinha de Natal". Acessem o site, escolham um dos animais, façam suas doações e colaborem:

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Luto por Lennox

Desprezo. Esta é a palavra que define meu sentimento pela humanidade que se julga capaz de assassinar friamente um cão por acreditar que ele colocava as pessoas em risco.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Tatuapé deve ter 1º hospital público de cães e gatos do País


SÃO PAULO - O Tatuapé, na zona leste de São Paulo, vai ganhar o primeiro hospital público para cães e gatos do Brasil. O projeto faz parte das ações da Coordenadoria Especial de Proteção a Animais Domésticos, criada nesta quarta-feira, 23, pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD).
O projeto, proposto pelo vereador Roberto Trípoli (PV), será formalizado na semana que vem, quando a Prefeitura assinará contrato com a Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo (Anclivepa-SP). A entidade será responsável pela gestão do hospital.
"É uma ação inédita no País. Vamos quebrar paradigmas e espero que isso se estenda a outras cidades", afirma o conselheiro da Anclivepa-SP, Wilson Grassi Júnior. Além de oferecer tratamento a animais de famílias carentes, o hospital servirá como escola para alunos de cursos de especialização veterinária ministrados pela associação.
As instalações ficarão em um prédio que pertence à Anclivepa-SP, onde a associação já tinha planos de criar um hospital. "A Prefeitura nos procurou para que uníssemos nossos projetos. Assim, poderemos potencializar nossas ações", disse Júnior. Segundo ele, o hospital deve entrar em funcionamento 30 dias depois de assinado o contrato.
Para o presidente da Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal (Arca-Brasil), Marco Ciampi, a iniciativa tem uma importância social. "Foi dado um passo além na proteção aos animais. Teremos agora a possibilidade de oferecer tratamento veterinário para camadas da população que não teriam acesso de outras maneiras", afirmou. O ativista acredita que o hospital poderá colaborar inclusive para que o número de animais abandonados na capital diminua. A Prefeitura calcula que a população total de cães e gatos em São Paulo seja de 3 milhões.
Zoonoses. Com a criação da Coordenadoria, o Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo (CCZ) não será mais o único local de atendimento, proteção e encaminhamento de animais. Marco Ciampi vê com bons olhos a perda de algumas funções do local. "As políticas de prevenção emanavam de um único centro, o que complicava a logística e centralizava a atuação. O CCZ ganha, pois deixa de ser um órgão que apaga incêndios." Apesar disso, o ativista ressalta que o número de centros ainda é insuficiente. Segundo ele, o ideal seria ter 12 locais do tipo.
Parte do orçamento destinado à coordenadoria, de R$10 milhões, será usado para a construção de um Centro de Adoção de Animais na sede do CCZ, em Santana, zona norte. Segundo Grassi Júnior, a verba destinada ao hospital neste ano será suficiente para comprar equipamentos e garantir o funcionamento do hospital por um ano.
Na assinatura do termo de compromisso nesta quarta-feira, 23, o prefeito e o secretário municipal de Saúde, Januário Montone, afirmaram que a criação do hospital e do centro darão às políticas de proteção mais independência e agilidade.


Centro faz festa junina para incentivar adoção de cães e gatos

O Estado de São Paulo

Ação de órgão público na zona norte vai promover até quadrilha para apresentar os bichos a donos em potencial.

Felipe Tau
Animais rejeitados para adoção, por causa de deficiência ou da aparência, terão a chance de mudar de vida amanhã. Eles vão participar de uma festa junina, das 10 às 16 horas, no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), com direito a quadrilha para conquistar novos donos. Serão dois desfiles de cães ao longo da tarde, com os bichos vestidos com chapéu e camisa xadrez. Para as crianças, haverá barracas com jogos e comidas típicas.
A brincadeira é feita para apresentá-los aos visitantes - algo muito importante para o grupo dos rejeitados: cachorros e gatos pretos, animais idosos, de raças consideradas agressivas ou portadores de deficiência física. 
A tarefa de adoção não é fácil. "Muitos animais ficam sob os cuidados dos protetores até morrer", dia Ângela Caruso, diretora da ONG Quintal de São Francisco, que abriga 94 cães e 21 gatos, todos idosos.
No CCZ, há vários exemplos de rejeição. A vira-lata Suzan chegou ao centro em junho passado, depois de ser abandonada e atropelada. Paraplégica, ainda não achou um lar. Os pit bulls são os que enfrentam a maior resistência: há 136 para adoção.
Até animais saudáveis são preteridos, como os gatos pretos. Para alguns, são sinônimos de azar. Uma adoção ocorrida na tarde de ontem ilustra o perfil de animal mais procurado: filhotes saudáveis. Foi a escolha de Sara Ribeiro, de 8 anos, feliz da vida com o cachorro Bob, de 2 meses.
Existe, porém, final feliz para a história de alguns animais. Elisa Hidemi, de 28 anos, há 2 meses adotou o vira-lata Kiko, que teve uma pata dianteira amputada. "É mais difícil cuidar, mas me apaixonei de cara." Na última festa de adoção do CCZ, no dia 17 de março, 80 animais foram adotados. Só dois eram deficientes.
Para dotar é preciso apresentar CPF, RG e comprovante de residência. A única taxa cobrada é de R$ 16,20, para obtenção do Registro Geral Animal (RGA).

Serviço
Festa de adoção no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ):
Amanhã, das 10 às 16h. Na Rua Santa Eulália, 86, em Santana.
Tel.: (11) 3397-8900. Os desfiles de cães serão às 11h:30 e 14h:30.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Achei um gatinho bebê, o que devo fazer?





Essa é uma pergunta que muitas vezes me fazem.
Infelizmente a crueldade em tirar da mãe filhotes muito pequenos, bebês incapazes de sobreviver sozinhos, é coisa comum de acontecer. 
Por incrível que pareça, alguns humanos acham “uma maldade castrar seus animais”, mas não vêem maldade em abandonar à própria sorte ou até mesmo sacrificar, filhotes que não desejam.
Por isso tantas pessoas encontram bebês gatos nas ruas.
Se isso acontecer, antes de tudo, não entre em pânico.
Se você dispõe de paciência, tempo, amor e determinação, você está apto a realizar esta trabalhosa tarefa. E acredite, a recompensa pelo trabalho no final é imensa.
É trabalhoso sim, mas o período mais difícil, trinta dias iniciais de vida, é bem curto.
Passei por essa experiência antes de ser Veterinária. Por isso acho que conheço os dois lados do problema. 
Hoje existem produtos no mercado, como leite em pó para gatinhos e mamadeiras próprias, que facilitam bem a tarefa, coisa que na época não havia. Era na base do improviso.

Em março de 1986, encontrei 3 gatinhos, irmãos de ninhada, abandonados na rua dentro de um saco de papel. Acredito que tinham por volta de 15 dias.
Foi muito trabalhoso, mas como recompensa ganhei o amor incondicional de meus “filhos gatos” – Tara Elvis, Sheeba e Docinho.
Eles já não estão mais entre nós, fisicamente.  Docinho se foi com 11 anos. Tara e Sheeba com 15.  O amor, lealdade e companheirismo são inesquecíveis e continuam comigo eternamente. Por isso digo que vale a pena!
Se você encontrou um bebê gato, a primeira coisa a fazer é levá-lo a um veterinário assim que for possível. Ele irá examiná-lo, ver seu estado de saúde, calcular sua idade e orientar você a respeito dos cuidados, vacinas, etc.
Se notar que o gatinho está muito desidratado,  não responde a estímulos, debilitado por não se alimentar há muito tempo, você pode dar  Pedialyte sem sabor, que se compra em qualquer farmácia, ou passar glucose de milho (Karo) na sua gengiva para elevar o nível de açúcar no sangue. Com isso você ganhará um tempo precioso para conseguir chegar ao veterinário mais próximo.  
Se você já tiver outros gatos em casa, o gatinho deverá ficar de quarentena. Isso evitará que  ele passe, caso tenha, alguma doença para os gatos já existentes.
A separação também evitará acidentes, já que ele é pequeno e indefeso. Os mais velhos podem considerá-lo uma ameaça, um estranho que invadiu seu território. É necessário um tempo de exposição lento e gradual, sob supervisão, para que se acostumem uns aos outros. Mas não nessa fase do pequeno.
Providencie uma caixa de papelão forte. Se estiver em época de frio, forre com bastante jornal, toalhas velhas mas macias, cobertores velhos, etc. para deixá-lo aquecido. Isso é muito importante. O frio pode matar um filhote em pouco tempo. Se no lugar onde você mora faz muito frio, será necessário algum tipo de aquecimento, como uma bolsa de água quente colocada debaixo de toalhas. Mas por favor  CUIDADO, não é para assar os pequenos, mas sim aquecê-los. Cuidado com a temperatura. Calor em excesso também pode ser fatal.
A caixa dos gatinhos deve ficar em local protegido de correntes de ar, calmo e com pouco barulho. Você pode colocar uma tolha por cima da caixa, deixando, é claro, uma abertura para a passagem e renovação de ar. A tolha manterá a caixa aquecida e no escuro, ajudando os pequenos a dormir.
Se você tiver algum bichinho de pelúcia ou algodão, lavável, pode colocá-lo na caixa. Assim eles terão a sensação de estarem com a mãe e ficarão mais tranqüilos.



Procure num bom Pet Shop por leite em pó específico para gatos e mamadeira. Em caso de emergência, até conseguir comprar o necessário, você pode improvisar com conta-gotas ou mesmo pequenas mamadeiras para bebês (chucas) tomarem chá ou remédio. Use leite para bebês, como o Nanon ou mesmo leite de vaca, mas isso por muito pouco tempo, já que esses tipos de leite causam diarréia. 
Se onde você está não existe leite para gatinhos, você pode utilizar uma receita especial de suscedâneo:
Receita do Suscedâneo:

1 litro de leite Integral
2 gemas
2 colheres de sopa de creme de leite
1 colher sopa de açúcar
1 pitada de sal

Modo de Preparo: Bata as gemas, acrescente o leite e coloque a ferver.
Quando estiver fervendo, coloque os demais ingredientes. Deixe esfriar.
Dar a mamadeira a filhotes tão pequenos pode ser um grande desafio. Mas tenha calma e paciência. É tudo uma questão de tempo, prática e adequação para ambas as partes.
O importante é que o filhote se sinta estimulado a mamar. No início não vai ser fácil, já que ele não irá reconhecer naquela coisa de borracha as tetas de sua mãe. Mas a fome e o instinto de sobrevivência sempre falam mais alto. Para que ele não desista de sugar o bico da mamadeira, o tamanho do furo é muito importante. Se for muito pequeno ele se cansará logo e desistirá de mamar. Mas também não pode ser tão grande que ele se engasgue.
Se o gatinho se recusar a mamar, tente mudar a posição da mamadeira, do bico na boca, mude a posição do gatinho, até descobrir a forma que dá mais certo. A minha Docinho só mamava de barriga pra cima, em qualquer outra posição ela se recusava a mamar.
Se depois de tudo, ele continuar a se recusar, procure a ajuda de um veterinário.
Fique atento à quantidade que o gatinho mama e se perde peso. Eles devem mamar com intervalos regulares, que vão se espaçando a medida que crescem. Com 4 semanas, época do desmame, eles mamam apenas 2 vezes ao dia, já que comem papinha além da mamadeira.
Com 3 semanas você pode iniciar o processo de desmame. Geralmente não é difícil e os pequenos gostam de experimentar novos sabores. Acrescente ao leite, um pouco de sopa de bebê, batida no liquidificador.
Essa sopa é feita com legumes variados, carne branca de frango, um cereal (arroz, aveia, ou outro), um pouquinho de sal. Deixar cozinhar bem e depois de frio bater no liquidificador até ficar homogêneo. Ofereça morna.
Com 4 semanas ofereça a sopinha num pires, em pouca quantidade. Eles vão se sujar, mas estão aprendendo a comer sozinhos, e isso é ótimo pra você!
Após a festa, limpe-os com pano úmido em água morna, seque-os bem para que não sintam frio.




Outro ponto importante é a higiene. Você certamente não irá gostar, mas terá que substituir a mãe nessa tarefa também. Quando muito pequenos, os gatinhos só evacuam e urinam quando estimulados pelas lambidas da mãe, quando esta os lava após as mamadas. Calma, você não precisa lambê-los! Um algodão embebido em um pouquinho de água filtrada  morna já faz o serviço. Aproveite para limpá-los de resíduos de leite, fezes e urina, para que o local onde dormem e passam todo o tempo esteja sempre limpinho. Troque regularmente toalhas, jornais, etc.
Até abrirem os olhos, por volta de 10 dias, os gatinhos costumam produzir muito pouca fezes. Mas se não fizerem nada por mais do que dois dias, procure a ajuda do veterinário.
Com 3 semanas de idade, você pode fazer aos pequenos a primeira apresentação a uma caixa sanitária. Utilize uma caixa baixa e pequena, coloque um pouco de granulado sanitário e deixe que explorem a caixa. Se puder coloque um pouquinho das  “necessidades” na caixa, isso irá ajudar na aprendizagem. O instinto de enterrar na areia é natural e não precisa ser ensinado.
O período de 2 a 7 semanas é muito importante para a socialização. O contato positivo com humanos diferentes nessa fase, fará com que o gato cresça amistoso. 

sábado, 26 de maio de 2012

Abandono de animais pode virar crime e dar até 4 anos de prisão


Comissão de juristas do novo Código quer criminalizar maus-tratos e uso de animais para testes de cosméticos

Ricardo Brito - O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - A comissão de juristas do Senado também aprovou nesta sexta-feira, 25, uma extensa reformulação da Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), trazendo delitos para o Código Penal. O colegiado tornou crime o abandono de animais, em áreas públicas ou privadas, com pena de até 4 anos de prisão e multa.




Atualmente, a conduta é enquadrada como contravenção penal, delito de baixo potencial ofensivo a ser punido com prisão de até 2 meses ou multa. No máximo, é considerado pela Justiça crime de maus-tratos a animais, embora isso não esteja explicitado em lei.
Neste mês, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo lançou uma cartilha educativa sobre o abandono de animais domésticos e silvestres em parques. A cartilha foi entregue aos diretores de todos os parques, que deverão distribui-las em ruas e escolas vizinhas.
A comissão aumentou também as penas para quem cometer abuso ou maus-tratos a animais domésticos, domesticados ou silvestres, nativos ou exóticos. A pena subiria de 3 meses a 1 ano de prisão para 1 a 4 anos, mantendo a multa.
Será enquadrado no crime quem realizar experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. O principal exemplo é a utilização de animais em testes para produção de cosméticos.
A pena para o crime de abuso ou maus-tratos de animais seria aumentada de um sexto a um terço se ele sofrer lesão grave permanente ou mutilação. A pena poderia chegar a 6 anos de prisão se ocorrer morte do animal.
O tema atraiu a atenção de movimentos como o Crueldade Nunca Mais, que entregou à comissão um documento com mais de 50 mil assinaturas propondo maior rigor na legislação.
Tráfico. A comissão também aumentou as penas do crime de tráfico de animais, ovos ou larvas. A punição pode chegar a até 6 anos de prisão e multa. A pena ainda pode ser aumentada em até um terço se a conduta tiver como objetivo auferir lucro e em até dois terços, se for para exportação. Quem traficar produtos ou objetos do animal, como penas, peles e couros, sem autorização regulamentar, pode também ser enquadrado na mesma norma. Os juristas também elevaram a pena para quem introduzir um animal no País sem autorização oficial. A pena subiria de 3 meses a 1 ano de prisão para 1 a 4 anos, mantendo-se a multa.


Fonte: Estadão


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pedido de ajuda para a ONG "Adote um Gatinho"


Texto retirado do Facebook

Queridos amigos,

Antes de qualquer coisa, queremos que saibam que se esse pedido de ajuda não fosse absolutamente necessário, não o faríamos. Vocês não imaginam o quanto é difícil para nós ter que admitir que começamos o ano pensando em aumentar o AUG, em fazer da nossa ONG tão querida, tocada só com amor, uma empresa que se auto sustentasse. Esse seria o ano em que começaríamos a preparar a ONG para outras gerações, para que quando eu e a Susan estivermos velhinhas nosso trabalho continue e o AUG dure por muitos e muitos e muitos anos.

A realidade é que não estamos nem no meio do ano e estamos quebradas. Não sabemos se a queda nas doações acontece porque outras ONGs começaram a se organizar como a gente ou se é porque a maioria das pessoas não pode ajudar mais com doações. O nosso medo é que a popularidade do AUG esteja sendo confundida com estarmos grandes e organizadas demais e, por consequência, pensarem que não precisamos de doações.

Costumamos dizer que o AUG é mágico. Sempre que estamos em apuros financeiros algo acontece e acaba nos desafogando. Dessa vez, no entanto, nada aconteceu. As doações caíram drasticamente e a ONG continua não só mantendo o mesmo número de gatos como também segue fazendo resgates. Crescemos em tamanho e popularidade, mas esse crescimento nunca foi proporcional aos valores que arrecadamos. Como continuar assim?

Temos perdido o sono só de pensar na possibilidade de ter que parar os resgates, cuidar dos gatinhos que já temos e, em alguns anos, encerrar o AUG.

Quando começamos a ONG, há quase 10 anos, eu e Susan tínhamos 26 anos. Estávamos recém casadas e nunca tivemos tempo para brincar de casinha ou agradar nossos maridos porque queríamos mudar a vida dos gatinhos que eram resgatados. Graças a Deus temos muita sorte porque nossos maridos não só entendem nosso amor pelo que fazemos, como pagam por muitas das despesas da ONG do bolso deles. Isso porque, ao logo dos anos, além de abrir mão de uma vida calma e sossegada, também tivemos que deixar de lado nossas carreiras.

Se nos arrependemos? De jeito nenhum. O AUG é nossa vida, nosso legado, o "filho" que não tivemos. Não reclamamos das noites mal dormidas, de tudo que abdicamos, mesmo quando somos lembradas por nossos maridos ou algum familiar que insiste que deveríamos ter uma vida que para os outros é considerada normal.
"Normal" para gente não basta, queremos mais. Queremos ajudar os gatinhos, queremos que não falte ajuda para os coitadinhos estropiados, atropelados, queimados, mordidos, nem para as mamães nas ruas ou filhotes órfãos.

Escrever nosso boletim mensal e mostrar tudo que fizemos em um mês sempre foi motivo de orgulho para nós. Não parece, mas dá um trabalhão. Temos que juntar todos os casos, as fotos, descrever cada resgate, revisar e depois montar no formato que vocês recebem. Isso leva cerca de 5 dias inteiros! Costumávamos receber respostas comentando os resgates e, com elas, doações para que pudéssemos continuar o trabalho. Agora enviamos o boletim e temos a impressão que não são lidos, porque não são comentados. Recebemos pouca ajuda, geralmente das mesmas pessoas que ajudam todo mês. Antes resgatávamos 10 gatos por mês, depois 20, depois 30, 40, 50 e as doações não pagam mais tantas contas. Um gatinho muito doente pode custar a mesma coisa que 20 saudáveis, mas vamos negar ajuda para o doentinho? Vamos resgatar só gatos bonitos, mansinhos, que só precisam do básico e logo são doados? E os atropelados, queimados, aleijados, espancados? Deixamos sem cuidar? Não sabemos fazer isso.

Não sabemos como que, depois de quase 10 anos, não temos como aceitar esses casos. O que fizemos de errado? Tudo que fizemos foi trabalhar e mostrar que somos honestas, que somos uma nova cara da proteção animal, que somos um grupo que resgata, doa e se preocupa com a segurança e com a vida que eles vão ter.
O dinheiro que temos em caixa não é o suficiente nem para montarmos o Bazar de Natal, que já estávamos preparando, porque os produtos devem ser pensados agora. O sonho de comprar uma sede para o AUG ficou adiado, com outros sonhos que estão guardados em uma caixinha. Não temos nem como alojá-los com conforto onde estão por falta de dinheiro para pequenas reformas, que dirá comprar uma casa?

Eles não podem viver assim. Precisamos de uma sede, uma casa alugada e mudar nossos gatinhos de lugar. Tivemos um surto de pulgas que nos pegou desprevenidas. Em 5 anos naquele local nunca tivemos pulgas! Assim que percebemos o problema, retiramos os gatos de lá, tratamos todos e gastamos uma fortuna com o tratamento deles. Todos receberam e continuam recebendo aplicações de antipulgas e já fizemos duas dedetizações. Como o piso é taco, cheio de frestinhas, e tem pelo menos 70 anos, sugeriram um tipo de dedetização que exige que os gatos saiam do prédio por um mês. E onde vamos colocar 120 gatos por um mês?
Tivemos que mudá-los para o andar de cima, aquele que não podemos usar no verão porque é quente demais, e no inverno, frio demais. A sala permanece vazia porque não podemos colocar um piso frio e mais higiênico. Eles foram acomodados como foi possível. Os filhotes estão espremidos em uma salinha de 3x3m. Não podemos mudá-los para outra sala porque não bate sol nela e não temos dinheiro para fazer pequenas reformas que são necessárias.

Estamos esperando por um milagre. Um milagre que só pode vir das mãos de vocês que leram esse apelo. Precisamos de um espaço, ainda que temporário, com condições de higiene que permitam que a gente economize com limpeza. Precisamos de pessoal que possa medicá-los em horários quebrados para que a gente economize com veterinários e UTI, precisamos de dinheiro para montar o Bazar de Natal e, com o lucro, sustentar a ONG por mais algum tempo.

São muitos "precisamos", nós sabemos. Mas não temos a quem pedir. Não temos crédito em banco para um empréstimo, não temos um familiar rico que abrace a causa e nunca recebemos um centavo de ajuda do governo.

Por favor, não ignorem nosso pedido. As fotosmostram a situação dos gatinhos na nossa sede e o quanto é urgente tira-los de lá. O que já foi uma sala alegre com gatinhos brincando hoje é uma sala vazia, esperando reformas. O local onde vivem, uma laje fechada na década de 50 pelos donos do prédio, é frio ou quente demais. Cansamos de trocar as telhas, é o mesmo que jogar dinheiro fora.

Nossos gatinhos precisam de mais. Precisam de um lugar seguro. Precisam de espaço para viver enquanto esperam pela família ideal. E os ariscos e velhinhos precisam de qualidade de vida caso nunca sejam adotados.
Por favor, nos ajudem a melhorar a vida deles. Doem o que puderem para podermos investir no aluguel de uma casa e, quem sabe mais para frente, a compra de uma sede. Não adianta irmos para um local afastado se precisamos estar perto deles. Além da logística, existe o problema de segurança. Ano passado o prédio em que eles estão foi arrombado no dia do nosso Bazar de Natal. Por sorte foi coisa tão planejada que sabiam que no andar de cima só estavam os gatos e nem se deram ao trabalho de forçar a nossa porta. Em uma dessas, se estamos isoladas de tudo, logo viramos um alvo. Um bando de mulheres entrando e saindo de uma casa com gatos não é uma notícia que demora para se espalhar no bairro.

Nós temos pressa. E nossos gatinhos também. Por favor, ajudem. E desculpem o tom desesperado desse apelo, mas é muito difícil pensar que podemos ter feito tudo errado e quem vai pagar por isso são os 450 gatinhos que temos sob nossos cuidados.

Um grande beijo a todos,
Juliana, Susan e voluntários AUG

Itau 341 - agência 2970 - conta corrente 12869-6
Bradesco 237 - agência 3334 - conta corrente 6253-7
Razão Social: Adote um Gatinho
CNPJ: 08 858 329/ 0001-08


domingo, 20 de maio de 2012

Cão resgatado em coma alcoólico é adotado em Curitiba




Um filhote foi resgatado pela Polícia Militar em Curitiba quando estava à beira de um coma alcoólico, provocado por dois homens, que fugiram ao ver os policiais se aproximando.
O caso aconteceu na quarta-feira (16), em uma praça do bairro Novo Mundo.
Durante um patrulhamento, os soldados Moreira e Renê se depararam com os dois homens e perceberam que eles estavam dando bebida ao cachorro. Ao avistarem os policiais, os homens fugiram. O cãozinho, de apenas três meses, foi encontrado cambaleando e com os bigodes sujos de batida.
O policiais o levaram para uma clínica veterinária, onde ele foi diagnosticado com princípio de coma alcoólico. O cãozinho recebeu três doses de glicose, que os policiais pagaram do próprio bolso.
Com o cachorrinho fora de risco, os policiais se mobilizaram para que ele fosse adotado. Enviaram fotos para o fotógrafo João Carlos Frigério, que trabalha para a PM, e ele divulgou a história nas redes sociais.
Uma amiga do fotógrafo acabou adotando o cãozinho, que foi batizado com o nome de Whisky.

Fonte: UOL 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Novas regras para eutanásia animal?


O Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira (17) resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) que regulamenta a eutanásia de animais. O texto é uma revisão de normas que já existiam e traz uma atualização em relação aos métodos usados para fazer a eutanásia.
“Hoje, houve uma evolução muito grande do ponto de vista da farmacologia em relação aos analgésicos”, explicou Alberto Neves Costa, presidente da comissão de ética, bioética e bem-estar animal do CFMV.
A eutanásia é definida no texto como a morte do animal “por meio de método tecnicamente aceitável e cientificamente comprovado”, observando os princípios éticos.
“O objetivo da eutanásia é reduzir o máximo possível o sofrimento animal”, justificou Neves Costa.
A resolução descreve como o veterinário deve proceder para matar diferentes tipos de animais, sejam eles silvestres, domesticados ou cobaias de laboratório. Em quase todos os casos, a orientação é que o profissional aplique a anestesia geral antes de matar o animal.
Por exemplo, um equino que necessite ser morto após diagnóstico de um profissional da área, precisa receber um sedativo, de preferência injetável. O veterinário tem que verificar se há ausência do reflexo corneal para, em seguida, aplicar uma dose intravenosa de cloreto de potássio. Outros métodos de eutanásia são aceitos sob restrição, como a utilização de arma de fogo.
As normas reforçam ainda a importância do médico veterinário para avaliar se a eutanásia é mesmo necessária e conduzir o processo dentro do regulamento.
Segundo a lei, a prática só é permitida se o animal estiver comprometido de forma irreversível, se os custos do tratamento forem incompatíveis com a atividade econômica a que ele se destina, se ele fizer parte de alguma atividade científica previamente aprovada ou se representar algum risco ou à saúde pública ou ao meio ambiente.

Fonte: ANDA

Nota da Redação (da ANDA): A prática da eutanásia só deveria ser permitida em casos de absoluta necessidade, em que apenas a morte ‘aliviaria’  o sofrimento do animal que padece de alguma doença grave e irreversível. Outros motivos não justificam matar um ser que pode ter sua saúde recuperada. O governo deve dispor de verba para reabilitar animais cujos tutores não possuem recurso. Da mesma forma, é questionável o critério do animal “representar risco à saúde pública”. Uma sociedade evoluída dispõe de politicas públicas que valorizam a vida e dão condição a todos os seres de usufruir de seu direito a uma vida digna.

Nota do blog: "custos do tratamento forem incompatíveis com a atividade econômica a que ele se destina" - lamentável esta possibilidade, se o animal não "compensar" o valor do tratamento, pode ser eutanasiado. Realmente lamentável.